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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Deus cuida de nós e nos espera até o fim (Mt 13,47-53) (31/07/08)

Deus cuida de nós e nos espera até o fim

As leituras deste dia nos mostram o comportamento de Deus para conosco e as atitudes que Ele espera que tenhamos para com nossos irmãos. Ao profeta Jeremias é mostrado o comportamento de Deus semelhante ao trabalho de um oleiro. "Quando o vaso que moldava em barro se avariava em suas mãos, ei-lo de novo a fazer com esse material um outro vaso, conforme melhor lhe parecesse aos olhos. Como é o barro na mão do oleiro, assim sois vós em minha mão, casa de Israel". A infinita misericórdia de Deus está sempre disposta ao perdão e oferecendo a oportunidade da reconquista de sua graça aos que assim desejarem.

Jesus compara o Reino dos Céus a "uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo, quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam e assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos." Jesus nos ensina que nesta vida o bem deve conviver com o mal. Ele espera até o final dos tempos para decretar a condenação definitiva. Muitas vezes somos tentados a eliminar rapidamente os que praticam o mal, tentando salvaguardar os que praticam o bem, sem nos lembrar que muitas vezes nós poderíamos estar sendo eliminados. A atitude que Jesus espera de nós é comparada à do "pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas". Quando temos objetos que não têm mais utilidade para nós, muitas vezes guardamos na esperança de que um dia nos seja útil, até o momento em que fazemos a seleção definitiva, guardando as coisas úteis e jogando as coisas inúteis. Esse comportamento devemos ter para com os nossos irmãos, acolhendo os que estão afastados do caminho de Deus, na esperança de uma reconciliação definitiva.

 

José Machado Filho

jose.machado@t-systems.com.br

www.reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com



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3 comentários:

  1. José,
    ser moldado ou deixar-se moldar não é nada fácil pois a tendência natural do barro é a de não assumir a forma proposta pelo oleiro. Ao mínimo descuido, tudo desmorona. Assim creio que sejamos também nós: pela nossa natureza mais primitiva, temos sérias dificuldades em nos abrir ao projeto de Deus. Mas, como você disse muito bem, ele cuida de nós e nunca desiste, respeitando nossa liberdade e sempre nos dando chances de recomeçar. A "sobrenatureza" é a graça de Deus capaz de vencer as forças primitivas de nossa natureza e fazer-nos enxergar a vida de seu ponto de vista. Esse é um desafio diário que inicia-se pela obra do oleiro e continua com nossa adesão pela fé!!!

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  2. José,
    ser moldado ou deixar-se moldar não é nada fácil pois a tendência natural do barro é a de não assumir a forma proposta pelo oleiro. Ao mínimo descuido, tudo desmorona. Assim creio que sejamos também nós: pela nossa natureza mais primitiva, temos sérias dificuldades em nos abrir ao projeto de Deus. Mas, como você disse muito bem, ele cuida de nós e nunca desiste, respeitando nossa liberdade e sempre nos dando chances de recomeçar. A "sobrenatureza" é a graça de Deus capaz de vencer as forças primitivas de nossa natureza e fazer-nos enxergar a vida de seu ponto de vista. Esse é um desafio diário que inicia-se pela obra do oleiro e continua com nossa adesão pela fé!!!

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  3. Uma leitura complementa a outra, pois a partir do momento que nos colocamos em poder de julgar alguém, ou seja, que nos colocamos no poder de separar os peixes bons dos ruins deixamos de acreditar no poder que tem Deus de moldar este alguém assim como fez o oleiro com seu barro!

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