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terça-feira, 7 de julho de 2009

Lábios sem malícia (Mt 9,32-38) (07/07/09)

Há um mal em nós que devemos combater com todas as forças. Forças essas que só se consegue através da oração, da verdadeira intimidade com Deus que, sondando o nosso coração, poderá nos conduzir. Desdenhamos, desprezamos e condenamos por vezes aquilo ou aquele que não podemos explicar ou entender e muitas vezes até aceitar. Quando vemos alguém em busca de santidade, que nos surpreende com exortações, com moções verdadeiramente inspiradas pelo Espírito, há uma grande tendência em dizermos, se não for de Deus passa. Nossos corações tomados pelo mal (é duro pensar assim!), tende logo a nos fazer pensar, não é de Deus. Somos mestres em fazer isso, somos mestres em nos assemelhar aos fariseus e dizer como no Evangelho de hoje, É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios.

Vejamos os dois primeiros versículos do Salmo de hoje:

1. Súplica de Davi. Ouvi, Senhor, uma causa justa! Atendei meu clamor! Escutai minha prece, de lábios sem malícia..

2. Venha de vós o meu julgamento, e vossos olhos reconheçam que sou íntegro. Podeis sondar meu coração, visitá-lo à noite, prová-lo pelo fogo, não encontrareis iniqüidade em mim.

Peçamos a Deus, como Davi, que mantenha os nossos lábios distantes da malícia, para que enfim, um dia, em nossa intimidade com Ele possamos também suplicar: Venha de vós o meu julgamento, e vossos olhos reconheçam que sou íntegro.

 

Seu irmão em Cristo!

Oduvaldo Rodrigues

oduvaldorodrigues@gmail.com

www.reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com



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