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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sugestões de reflexões para a semana (31/08/09 a 06/09/09)

        Esta poderia ser considerada a semana dos milagres. Jesus realiza muitas curas e liberta muitas pessoas de suas prisões interiores. Durante esta semana podemos refletir sobre como Jesus pode agir, através de nós, para proporcionar milagres na vida das pessoas ao nosso redor.

        Neste sentido, estou participando de uma campanha para ajudar a família de uma grande amiga minha, Aline Nunes (Perfil de Aline Nunes no Orkut). Eles estão passando por um momento muito difícil. O pai dela está bastante doente e a família está precisando de doações. Ela escreveu um texto no qual conta um pouco do que a família está passando e relaciona o que estão precisando. Eu já adotei a causa. E peço aos que puderem, que colaborem, ao menos com suas orações, para que Deus mostre os meios para ajudá-los e para que eles tenham força para não desistir dessa batalha. Deus já nos oferece tanta coisa na nossa vida, então por que não ajudar a quem realmente precisa?

 

Segunda-feira (31/08/09) (Lc 4,16-30)

- O Ministério de Jesus na Galiléia (Maria Cecília)

- Jesus não é reconhecido em sua terra (Salviano)

- Por que era tão bom ouvir Jesus? (Jailson Ferreira)

- "Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria" (Jailson Ferreira)

- Jesus escapa de ser jogado no abismo (Salviano)

- Por que gostamos tanto de quem não conhecemos bem... (Jailson Ferreira)

 

Terça-feira (01/09/09) (Lc 4,31-37)

- Um homem dominado por um demônio (Maria Cecília)

- Jesus expulsa demônios (Salviano)

- Jesus é o Senhor do Céu e da Terra (Victor Rangel)

- Como fazer para se libertar (Jailson Ferreira)

 

Quarta-feira (02/09/09) (Lc 4,38-44)

- Jesus cura muita gente (Maria Cecília)

- Jesus faz milagres na casa de Simão (Salviano)

- Deus tem um grande projeto para a sua vida, vai encarar? (Jailson Ferreira)

 

Quinta-feira (03/09/09) (Lc 5,1-11)

- Jesus chama os seus primeiros discípulos (Maria Cecília)

- Jesus chama os primeiros discípulos (Salviano)

- Vão e se lancem em águas mais profundas (Tarcísio Farias)

- Avance para águas mais profundas (Jailson Ferreira)

 

Sexta-feira (04/09/09) (Lc 5,33-39)

- Jesus e o jejum (Maria Cecília)

- Alegrias e tristezas (Salviano)

- Por que Jesus preferia os incultos? (Jailson Ferreira)

- E você, é um odre novo ou um velho? (Jailson Ferreira) 

 

Sábado (05/09/09) (Lc 6,1-5)

- Jesus é o Filho do Homem (Maria Cecília)

- Os discípulos recolhem trigo no sábado (Salviano)

- O papel das regras na nossa vida (Jailson Ferreira)

 

Domingo (06/09/09) (Mc 7,31-37)

- Jesus e o surdo-mudo (Maria Cecília)

- É pecado ignorar o irmão (Salviano)

- Efatá! Abra-se! (Ana Luíza Medeiros)

 

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com

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O ministério de Jesus na Galiléia (Lc 4,16-30) (31/08/09)

Este texto de Lucas faz parte de sua narrativa sobre o ministério de Jesus na Galiléia, sua terra.

Jesus, como judeu praticante, frequentava o culto aos sábados. Nesse dia, leu um texto do profeta Isaias (61,1-2), sobre a restauração de Israel. O texto fala sobre a unção de um profeta, mas também fica subentendida a figura do Messias, no uso que Ele faz do texto.

Cria-se uma expectativa quando Jesus se senta para dar sua interpretação ao texto e Ele anuncia que "hoje" é o dia da realização dessas palavras. Entendemos que esse é o início do dia que continuará até sua ascensão, quando esse dia se tornará eterno. Os ouvintes ficam impressionados com sua pregação, até que alguém pergunta: "Não é esse o filho de José?"

Jesus se compara a dois grande profetas que serviram a não-israelitas, porque seu povo não os aceitou. Acrescenta que todo profeta que não é aceito por seu povo, levará sua mensagem a estranhos, que os acolham. Os ouvintes sentem-se ameaçados por essas palavras e começam a ter idéias homicidas. Essa hostilidade não se realiza, pois Jesus precisa cumprir totalmente sua missão, para concretizar o plano de Deus.

 

Maria Cecília

mc_kairos@yahoo.com.br

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Jesus não é reconhecido em sua terra (Mc 6,1-6) (31/08/09)

Jesus  lê uma passagem das escrituras que fala exatamente sobre a sua pessoa. Isto aconteceu porque bem antes dele, os profetas  já o anunciaram. Já pré-disseram eu o Filho de Deus deveria vir ao mundo nascendo de uma virgem.

Jesus neste texto lamenta o fato dele não ser aceito em sua cidade natal.

Em sua própria terra, a cidade de sua família, Nazaré, Ele não passou do filho do carpinteiro. Era rejeitado  pelos próprios familiares.  Não é ele o carpinteiro? diziam, com desprezo. Isto porque  um profeta só não é valorizado na sua própria terra.

No evangelho de hoje percebemos a dificuldade que aqueles que conviveram com Jesus tiveram em compreender sua identidade. Quem é Jesus? Durante cerca de trinta anos ele viveu com a família, na Galiléia, sem nada excepcional que chamasse a atenção sobre sua pessoa.

Nós também enfrentamos o mesmo problema. Fiquei sabendo que muitos pais de sacerdotes não se confessam com os filhos padres. Meu amigo foi ordenado diácono, e na sua casa continuou sendo o marido, o pai, o tio, sem mais nenhuma novidade a se considerar.

O catequista em sua casa pode até ser interpretado como aquele que pretende ser o dono da verdade, quando faz alguma correção, principalmente pela geração jovem. Mas nada disso pode nem deve diminuir sequer o ritmo da nossa empreitada de levar o evangelho aos que o querem ouvir. Se naquela festa da família alguém fez um sutil gracejo sobre o nosso trabalho missionário, com gracejo também devemos responder, de cabeça erguida, confiante  e com orgulho de ser um evangelizador (a).

ORAÇÃO:

Jesus. Dai-me força e coragem para nunca desanimar, aconteça o que acontecer, e continuar firme no meu propósito de levar a o evangelho àqueles que  querem ouvir. Amém.

 

Sal

sal.salvideo@gmail.com 

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA

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domingo, 30 de agosto de 2009

O que nos faz mal é o que sai de dentro de nós (Mc 7,1-8.14-15.21-23) (30/08/09)

"Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem."

Prezadas irmãs e prezados irmãos. É claro que Jesus esta falando daquilo que mancha a nossa alma. Porque, como sabemos, se ingerirmos veneno, ou qualquer substância  tóxica ou que contenha  vírus,  bactérias, etc, a nossa saúde estará comprometida.  Nosso corpo estará manchado contaminado e, portanto, doente mais a nossa alma neste caso estará isenta, livre de qualquer sujeira. Pelo contrário, ela pode até se purificar com aquele sofrimento principalmente se o oferecermos a Deus pela remissão dos nossos pecados.

Porém, o que sai da nossa mente é que nos faz muito mal. Faz mal à alma e também ao corpo.  Pensamentos e sentimentos têm origem dentro de nós, na nossa mente. Sentimentos de inveja, raiva, vingança ódio, adultério, roubos, assassinatos, devassidões morais, difamação, desonestidade, cobiça, perversidade, desonestidade, fraudes, orgulho, insensatez, tudo isso se origina dentro da nossa mente que sai de dentro de nós em direção aos outros, não só prejudica as pessoas endereçadas, como causa grande estrago à nossa paz interior, o que se reflete também no exterior, ou seja, no nosso corpo.

Exemplo: Alguém me fez algum mal, me ofendeu. E dentro de minha mente foi se formando e arquitetando pensamentos de vingança. A coisa foi se avolumando de tal forma que acabei executando aquele plano de vingança, matando a tal pessoa.  Dentro de mim, a Consciência Moral me condenou me puxou as orelhas, me deixou no pior estado de alma possível e imaginável. Fiquei arrasado, triste e com medo do que me viria, medo das conseqüências, que será uma condenação a cadeia, onde a minha mente e meu corpo irão sofrer muito para pagar aquela perversidade que fiz para me vingar das ofensas sofridas proveniente daquela referida pessoa.  Será que valeu a pena a vingança? A pessoa morreu.  E eu estou morrendo aos poucos, em grande sofrimento físico e mental, tudo por causa do que foi gerado dentro de mim, e executado.

Agora estou impuro, porque minha alma sofre com o pecado que cometi. Tirei a vida de uma pessoa, não obstante ela tivesse me ofendido. Ah! Então eu vou dar uma de otário, de bobo, e passar por cima de toda ofensa que as pessoas me fazem sem responder a altura?  Responder a altura, não quer dizer tirar a vida daquela pessoa, ou fazer qualquer tipo de mal grave como vingança. Responder a uma ofensa, é não confundir justiça com vingança.   As duas são muito parecidas mais são diferentes.

Fazer justiça é dar a cada pessoa o que ela merece.  A pessoa me ofendeu, eu posso processá-la, posso exigir que peça desculpas, assim como posso exigir uma indenização por danos morais, ou simplesmente posso deixar prá lá, e perdoá-la, porque a minha paz interior vale muito mais do que qualquer tipo de cobrança, de vingança, digo, de qualquer ato de justiça por danos causados a minha pessoa. (Acho que deu para perceber que eu não matei ninguém. Foi só um exemplo).

De modo geral, qualquer ofensa que sai de minha mente e é veiculada pela minha boca ou pelas minhas atitudes, em direção às pessoas, me faz muito mal. Tanto à minha alma, à minha mente (meu psiquismo), como ao meu corpo.

Irmãos. Vamos guardar em nossa mente e por em prática este importante ensinamento que  Jesus no dá hoje, lembrando o conselho de  Tiago em sua carta. Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos.

Sal

sal.salvideo@gmail.com

CONHEÇA – LITURGIA DIÁRIA COMENTADA

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sábado, 29 de agosto de 2009

A morte de João como presságio da morte de Jesus (Mc 6,17-29) (29/08/09)

O João deste evangelho é o Batizador, também conhecido como João Batista, primo de Jesus, aquele que foi enviado por Deus "para preparar o caminho do Senhor". É ele que chama a atenção para Jesus, como o Messias. Neste texto, pelas mãos de Herodes, João cumpre a missão de chamar a atenção para a morte de Jesus, da mesma maneira que anteriormente, seu batismo com água, chamou a atenção para o batismo de Jesus com o Espírito Santo.

Uma leitura atenciosa deste texto revela a morte de João como presságio da morte de Jesus. Consideremos as pistas:

- como Herodíase, os sumos sacerdotes querem matar Jesus, mas o fazem por caminhos tortuosos, receosos da reação do povo;

- como Herodes, Pilatos manda matar Jesus, mesmo não sabendo que crime Ele cometeu;

- como os discípulos de João fizeram, um seguidor de Jesus tomará seu corpo e o depositará num túmulo.

Desta forma, Marcos quer ressaltar a morte de Jesus na morte de seu precursor, João. Quer também que sejamos tão parecidos com João, preparando os outros para a experiência de Jesus, na vida e na morte, que as pessoas nos confundam com o próprio Jesus. Herodes pensava que Jesus era João ressuscitado. Será que as pessoas, como Herodes, pensam que Jesus voltou à vida, quando experimentam a vida das comunidades cristãs de agora?

 

Maria Cecília

mc_kairos@yahoo.com.br

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O martírio de São João Batista (Mc 6,17-29) (29/08/09)

Na verdade, quem articulou a morte de  João, foram os poderosos da Galiléia. Mais usaram  Herodíades   e sua mãe para executar o plano assassino.  Trata-se da repressão do poder  local contra as ações denunciadoras e libertadoras. A execução de João têm três significados: Primeiro, ironizar um rei que apesar de toda sua pompa, no fundo não passava de um fraco.  Também significou uma  advertência aos discípulos de Jesus que estavam preparados para  o apresentar como  O  messias, O filho de Deus, ou o próprio Deus.

E em terceiro lugar, o martírio de João serviria para avisar, para assustar a todos, no sentido de que tomassem consciência de que tanto de João como de Jesus, ninguém deveria esperar glória nem poder, mas um serviço humilde e divino, seguido de martírio.  

A vida de João Batista  foi  uma preparação para  que a pessoa de Jesus Cristo fosse aceita. Ele veio preparar os caminhos.  Por outro lado, sua vida é muito parecida com a aventura de Jesus.

 Ambos anunciaram o reino de Deus, foram perseguidos, contra eles houve a articulação dos poderosos, para tramar a morte de ambos, porém em espaço de tempo seguido ou diferente. Também, igualmente, ambos permaneceram  na mente do povo até hoje. Jesus mais além.  

Ele sendo o próprio Deus, está presente de verdade em todos os lugares. Concluindo:  O dom da vida não pertence aos poderosos, mas sim  a Deus. Isto quer dizer, que alguém por mais poderoso que  seja, não tem o direito de tirar a vida de outra pessoa. A vida pertence a Deus.

 

Sal

sal.salvideo@gmail.com 

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Parábola das dez virgens (Mt 25,1-13) (28/08/09)

"Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora."

Notamos  nesta parábola das moças com as lamparinas, que aparece  o espírito da concorrência entre as moças. Também nós concorremos: no esporte e no nosso dia a dia na procura de um emprego, para manter-se no emprego, para conquistar a pessoa amada, etc. Só que precisamos tomar cuidado com a concorrência, pois até certo ponto ela é natural do convívio humano, principalmente nos esportes. Mais depois desse certo ponto, a concorrência poderá ser excludente, e intolerante.

 A moça imprevisível que não levou óleo suficiente par sua lamparina, não conseguiu que ninguém lhe emprestasse o referido combustível.  Até que ponto isso foi normal?  Faz parte da concorrência, ou foi falta de caridade?  Imagine você participando de uma competição cross  num Rally do Sertão  e você passa por um dos seus concorrentes que acabou de bater o carro e está preso nas ferragens.

O que você faria? Continuaria sua corrida normalmente, pois afinal competição é competição, salve-se  quem puder! Pois agora é você o "cara" que está na frente. Ou você pararia seu carro, perderia a corrida, para socorrer o seu adversário que no fundo é seu irmão? Essa eu deixo para você decidir. O importante na nossa vida é discernir quando é apenas competição, ou quando a situação é egoísmo ou falta de caridade de nossa parte.  Competir, sim. Prejudicar, puxar o tapete do concorrente, não.

 Aquela garota que se  arruma para conseguir a atenção do "carinha" que ela estava de olho, é uma atitude normal. Mais deixa de ser normal quando ela percebe que aquela "fulaninha" que chegou primeiro, está agora com ele. Então ela começou a jogar sujo. Mandou uma amiga falar para o garoto uma porção de mentiras  inventando um monte de defeitos da sua concorrente. 

Esta é uma situação típica do nosso dia a dia, é uma  atitude excludente na concorrência da vida, que nada mais é do que egoísmo, desamor em fim, pecado contra a caridade.  

        A vigilância recomendada por Jesus no texto não significa esperarmos preparados  a vinda futura de Jesus, mas sim percebê-lo já,aqui e agora  presente no meio de nós, no evangelho, nos acontecimentos, nos chamando para evangelizar, para perdoar, para assumir a nossa  religiosidade de um modo autêntico, dando preferência aos pobres e excluídos, e  acolher  de verdade o seu plano de amor e de salvação.

 

Sal

sal.salvideo@gmail.com 

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As dez moças (Mt 25,1-13) (28/08/09)

Este é mais um ensinamento de Jesus, sobre a segunda vinda do Filho do Homem e a necessidade da vigilância constante. Para facilitar o entendimento, Ele usa uma parábola. E para entendê-la, precisamos conhecer os costumes da Palestina, para um casamento:

- o noivo vai à casa da noiva para firmar, com seu pai, o contrato nupcial. 

- a festa do casamento começa quando o esposo volta para casa com a esposa.

- quando os noivos se aproximam da casa, as noivas vão ao seu encontro.

É dentro deste contexto que Jesus narra sua história.

São dez moças, dividias em dois grupos: as insensatas e as prudentes.

As insensatas não tomaram as providências necessárias para acender suas lâmpadas, e não acreditaram que o noivo poderia chegar à noite. São pegas de surpresa com a chegada do noivo e não conseguem obter azeite a tempo para o início da festa de casamento. Quando o conseguem, encontram a porta fechada e não podem mais entrar.

As prudentes levaram reservas de óleo para acender as lâmpadas e estavam presentes quando, apesar da demora, o noivo chega e seguem com ele para a festa de casamento.

Assim como as cinco virgens prudentes, devemos estar sempre preparados para a chegada do Senhor, pois não conhecemos o dia e a hora, em que Ele virá. Estando preparados, iremos ao seu encontro, e Ele nos levará para sua morada, onde tudo será festa. Mas se não estivermos preparados, não haverá tempo para corrigir nossas desatenções e, mesmo que tentemos corrigir nossos erros, certamente nos aprontaremos tarde e encontraremos a porta fechada. Sabemos também que essa porta não mais se abrirá. Por isso Jesus tanto insiste na necessidade de vigiar constantemente.

 

Maria Cecília

mc_kairos@yahoo.com.br

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Não sabemos a hora (Mt 24,42-51) (27/08/09)

Já pensou se você recebesse um e-mail agora de uma pessoa perigosa  dizendo que a sua morte  seria amanhã às 15 horas?  Ou se o seu médico  lhe esse um mês de vida?  Ou se num julgamento o juiz tenha lhe condenado a pena e morte? Como você estaria agora? Sentado na varanda tomando uma cerveja geladinha na  maior tranquiliade? Acho que não! Você estaria apavorado(a). Já teria tomado todas as providências possíveis: Jurídicas,  religiosas,  sociais, econômicas e familiares.

        Já teria registrado queixa na delegacia? Já teria se confessado? Já telefonou para todos os amigos se despedindo ou recomendando a algum cuidado para com a sua família? Já explicou tudo em casa, sobre a herança, sobre a segurança do prédio, etc? Ou não teria feito nada disso?  Porque você está em pânico, moleque!  Você vai morrer. Esqueceu?

        Realmente não seria uma boa idéia a gente ficar sabendo o dia e a hora em que vamos morrer. É por isso que Deus nos poupou desse terrível sofrimento.

        Do mesmo modo, se você ficasse sabendo que existem uns ladrões planejando invadir a sua residência hoje à noite, ou assaltar a sua loja, na terça de manhã... Você tomaria todas as providências para impedir isso e, principalmente, para prender os bandidos.        

No evangelho e hoje, Jesus nos adverte sobre o fim dos tempos. Trata-se da vigilância e do julgamento final, com a condenação de quem não está preparado  e a salvação daqueles que estiverem em estado e graça no dia de sua morte.  É uma visão escatológica que teve origem no Primeiro Testamento, em que prevalece a figura do Deus poderoso e punitivo.

        Aqui, vemos a ação  amorosa de Jesus nos prevenindo para que não sejamos pegos de surpresa  no último momento e nossa vida.

        Prezadas irmãs e prezados irmãos. Vamos estar sempre prevenidos, praticando o bem e evitando tudo que nos afasta de Deus e do merecimento da vida eterna, quando chegar a nossa hora. E cuidando sempre para que estejamos  em permanente estado de graça. Cometeu um pecado, a consciência lhe deu o sinal de alerta? Procure um sacerdote imediatamente para uma confissão.      Vai viajar, ou se aventurar em qualquer atividade perigosa? Primeiro certifique-se com um bom exame de consciência se você não estaria precisando de uma confissão.

        Pois, só para lembrar, quem morre em esta de pecado não irá para a vida eterna. Cuidado!

        É isso aí. Viver hoje como se fosse morrer amanhã, e aprender agora como se fosse viver para sempre.

 

Sal

sal.salvideo@gmail.com 

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O tempo da parusia (Mt 24,42-51) (27/08/09)

Este texto fala sobre a nova vinda de Jesus à terra, que denominamos "parusia". Muitos são os relatos sobre isso, nos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), que evidenciam uma vinda repentina, gloriosa, cercada por anjos, uma aparição esplendorosa e  precedida por sinais nos céus.. Entretanto, ninguém conhece a hora, nem mesmo o Filho do Homem, Aquele que virá. É um segredo que o Pai reservou para si mesmo.

Como o tempo da parusia é indefinido, Jesus adverte seus discípulos, e a nós, que a única atitude apropriada é a vigilância constante, estar sempre prontos para essa hora. Essa atitude é ainda mais reforçada pela história do dono da casa, que se soubesse quando o ladrão ia chegar, vigiaria naquela hora. Mas, como o ladrão que age à noite, sem avisar, Ele virá sem aviso prévio e a única forma de estar preparado é vigiar constantemente.

Continuando seu ensinamento, Jesus conta a parábola dos dois servos, onde compara a vigilância com a falta de vigilância. Vigilante, é o servo fiel, prudente, cumpridor do seu dever. O servo mau, aproveitando-se da ausência prolongada do senhor, maltrata os outros servos e desperdiça seu tempo com prazeres frívolos. É certo que um dia o senhor chegará e quando isso acontecer, o servo bom será generosamente recompensado, enquanto que o servo mau, será castigado. A lição que Jesus nos dá, é que a vigilância constante será recompensada, e a falta de vigilância será castigada, quando o Filho do Homem vier.

 

Maria Cecília

mc_kairos@yahoo.com.br

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Sugestões de reflexões para a semana (24/07/09 a 31/08/09)

        Esta é uma semana em que Jesus usa palavras duras para com os fariseus, escribas e todos os que, naquela época, se utilizavam de sua posição para tirar proveito próprio. Será que isso ainda acontece hoje?

        Não sabemos o dia em que Ele voltará para julgar os vivos e os mortos, portanto devemos nos manter vigilantes e orantes.

        Os textos desta semana nos ajudarão a refletir sobre esse contexto.

        Boa leitura e boa semana!

 

Segunda-feira (24/08/09) (Jo 1,45-51)

- Jesus chama Filipe e Natanael (Maria Cecília)

- Mestre, Tu és o Filho de Deus (Salviano)

- Um verdadeiro louvor e adoração (Jailson Ferreira)

- "Eu te vi." (Jailson Ferreira)

- Missão de hoje: ser o Filipe de alguém (Jailson Ferreira)

- Segue-me, tu! Deixa-me te amar com meu amor... (Rosa Camila)

 

Terça-feira (25/08/09) (Mt 23,23-26)

- Jesus condena o fingimento (Maria Cecília)

- Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas (Salviano)

- O Brasil precisa de pessoas corajosas como Jesus (Jailson Ferreira)

- O que Jesus fala sobre dízimo? (Jailson Ferreira)

 

Quarta-feira (26/08/09) (Mt 23,27-32)

- O castigo dos hipócritas (Maria Cecília)

- Sepulcros maquiados (Salviano)

 

Quinta-feira (27/08/09) (Mt 24,42-51)

- O tempo da parusia (Maria Cecília)

- Não sabemos a hora (Salviano)

- Mensagem especial para os discípulos de Jesus: nós! (Jailson Ferreira)

- "O senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera." (Juninho)

 

Sexta-feira (28/08/09) (Mt 25,1-13)

- As dez moças (Maria Cecília)

- Parábola das dez virgens (Salviano)

- O óleo da lâmpada (Jailson Ferreira)

 

Sábado (29/08/09) (Mc 6,17-29)

- O martírio de São João Batista (Salviano)

- A morte de João como presságio da morte de Jesus (Maria Cecília)

- Herodes e Herodíades: o pecado da luxúria (Jailson Ferreira)

- Amigo é aquele que te leva pra Deus - Viva São João Batista! (Victor Rangel)

 

Domingo (30/08/09) (Mc 7,1-8.14-15,21-23)

- O que nos faz mal é o que sai de dentro de nós (Salviano)

- Lavar os corações e não as mãos (Ana Luíza Medeiros)

- Viver o Evangelho é dar pleno cumprimento a vontade de Deus (Ana Luíza Medeiros)

 

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com

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