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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Aproveitar os últimos dias (Lc 21,34-36) (28/11/09)

                Já imaginou se soubéssemos que o fim do mundo aconteceria em um futuro bem próximo, tipo assim, em dois meses? Não estou me referindo em anúncio pelos meios de comunicações, porque uma certa vez uma Emissora de TV anunciou o fim do mundo num certo dia por volta das oito horas da manhã, e não aconteceu nada. Coisa ridícula, a atitude desta emissora!

        Mas se soubéssemos mesmo que o mundo estava por um fio, com certeza as reações das pessoas seriam de três maneiras, a saber.

        Uma parte da humanidade se entregaria a todo tipo de prazer sem limite, para aproveitar os últimos dias de vida. 

        Outra parte se empenharia em se preparar espiritualmente para o final. Para o julgamento, para a vinda do Senhor.

        E a terceira parte da população mundial, talvez ficasse indiferente, com uma ironia de quem está fingindo felicidade por não acreditar em nada. Essa turma não demonstrava preocupação, nem mesmo medo.

        E você? Em que grupo ficaria? Eu acho que ficaria no grupo de oração, ou de preparação, pelo fato de estar lendo esta reflexão.

        Depois de descrever os dias da vinda do Filho de Deus, Jesus exorta os discípulos a adotar a conduta apropriada para esperar sua volta. Sua advertência é principalmente contra os prazeres e cuidados repre­sentados pelos "espinhos" da parábola do semeador. Essas pressões da vida cotidiana tranqüilizam as pessoas com uma falsa segurança.  A exortação para vigiar e rezar prenuncia o mesmo apelo durante a agonia de Jesus no jardim.

        Vigilância e oração seriam as atitudes ideais para os cristãos.   A vigilância  prepara-nos para aceitar com naturalidade a aproximação do fim dos tempos, seja no caso da velhice e morte, seja no caso do juízo final. Quem não está preparado, quem não acredita em Deus, entra em pânico quando a hora se aproxima. Porque instintivamente ele sabe que do outro lado para onde logo estará, coisas boas não o esperam.  Lá no fundo ele(a)  sabe que não fez por merecer um futuro tranqüilo, e a sua  realidade escatológica, torna-se uma coisa muito assustadora. Quem já assistiu uma pessoa dessas nos seus últimos suspiros é que sabe o que estamos nos referindo.

        Ao contrário, aquele ou aquela que tem a certeza de que Deus espera pela sua alma despede-se deste mundo com muita tranqüilidade. Ele ou ela está  consciente de ter feito tudo que pode para estar preparado(a) para aquele momento. Pela  oração e pela comunhão, acima de tudo, ele(a) se empenhou a viver em comunhão com o Senhor que vem.

        Ou seja, já no presente, o ele(a) experimenta  o paraíso que está se aproximando. É o antegozo da Vida Eterna.

        Isso acontece porque a oração e a vigilância nos levam a uma sintonia profunda para com a aproximação da chegada do Senhor, e a antecipar as alegrias do Reino.

 

Sal.

HOMILIA DOMINICAL

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