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sábado, 28 de novembro de 2009

Jesus convida os pescadores (Mt 4,18-22) (30/11/09)

        O Mar da Galiléia tinha muito peixe e os pescadores tiravam dali o sustento para suas famílias, pois o peixe era o alimento básico naquela região. Os pescadores atendendo o chamado de Jesus largaram tudo. Rede, família e o seguiram imediatamente. O evangelista não conta como ficaram aquelas famílias, com relação ao seu sustento, depois que os pescadores seguiram Jesus. Provavelmente, os irmãos, os pais continuaram o trabalho da pesca e pela graça de Deus, nada faltou para eles.

        Jesus hoje está nos convidando a largar tudo e segui-lo. A largar, principalmente esta vida de pecado, a renunciar tudo que até hoje nos iludiu com uma falsa aparência de felicidade, mas que na realidade não passou de ilusão que nos conduz a infelicidade ao longo do tempo.

        E depois desta mudança de vida, desta conversão de direção para a direita, Jesus nos escolhe para seguir os seus passos, para imitá-lo e fazer o que ele fez: Mostrar para as pessoas que Deus existe e quer que construamos um mundo melhor, através da evangelização. Na verdade não seria bem imitar Jesus. Seria adaptar o seu projeto, seu método nos dias de hoje,  de acordo com a nossa realidade.

        Mas como faremos isso? (Maria fez a mesma pergunta ao ser anunciada pelo anjo).  Jesus vai cuidar de tudo, viu o que ele disse? Eu os farei pescadores de homens. E fará isso através de outras pessoas que aparecerão em seu caminho.

        Após nos converter, nos embeber de Jesus como uma esponja se embebe e água, vamos mostrá-lo aos nossos irmãos pela palavra e pelo exemplo. Quando você se põe em postura de oração perto dos seus filhos, perto dos seus irmãos menores, você está evangelizando pelo exemplo, porque os pequeninos vão imitar você. Eles repetem nas suas brincadeiras, as coisas que os adultos fazem ao seu redor. Se assistirem brigas e desamor, eles também vão imitar isso. Cuidado!

        Jesus evangelizou pela palavra e pelo exemplo. Ele  Fez discursos, e fez coisas que escandalizou aqueles que haviam deturpado a vontade do Pai, os líderes religiosos. Ao comer com os pecadores, Jesus ensinou em atitudes, que na casa do Pai havia muitas moradas. Ao perdoar Madalena, Ele mostra em ato que o pecador arrependido merece o perdão, e que a mulher não é uma escrava, e sim uma filha de Deus.

        A evangelização começa em casa. Mas Jesus hoje está convidando especialmente você que ainda não está engajado na vida da Igreja. Você que abriu este Blog e está lendo esta mensagem.  É! Você mesmo! Que tal largar tudo de errado que você vem fazendo e seguir Jesus? E depois de estar firme com Ele em sua vida, que tal apresentar-se na sua paróquia, ao seu padre, e dizer que quer fazer parte da comunidade, dando de si aquilo que você sabe fazer? Pastoral dos pobres, Pastoral da saúde, Pastoral da catequese etc.

        Jesus chamou você hoje através deste Blog. Vamos, não fique aí parado(a)!  Segue-O como fizeram os pescadores!

 

Sal.

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Jesus agradece ao Pai (Lc 10,21-24) (01/12/09)

        Jesus está se dirigindo ao Pai em mais uma de suas orações, na frente dos discípulos. Ele agradece ao Pai  por ter feito um plano de salvação direcionado aos humildes, e aos pobres. Pois são esses que escutam a sua mensagem, principalmente sem questionar. Os pobres e carentes, precisam da mão protetora de Deus. Os humildes  não se envergonham ao receber qualquer tipo de ajuda. 

        Ao dizer no Sermão da  Montanha, felizes são os pobres , os que passam fome, porque serão saciados, Jesus está definindo a sua opção pelos pobres. Está nos dizendo que nem sempre os ricos poderão se salvar facilmente.

        Então se alguém vier a você em nome de Jesus, convidando-o para a sua religião dizendo que você vai ficar rico, que Jesus quer que você seja rico, e que primeiro você deve dar muito dinheiro para eles, com certeza não se trata de pessoas enviadas por Jesus Cristo. Não se iluda não se engane, porque é como o próprio Jesus disse:  Muitos virão em meu nome...   ...tomem cuidado que virão a você dizendo Deus está ali ou acolá...   

        Prezada irmã, prezado irmão: Fiquem espertos. Cuidado com fórmulas mágicas de curas miraculosas, embora Jesus tenha dito se tiveres fé podereis fazer tudo o que eu faço, a coisa não é bem assim. Alguém se apresentar a você prometendo curas espetaculares... Desconfie. Pode ser alguém que quer é tirar o seu dinheiro. Não é porque Jesus escolheu os pobres e os humildes, que você vai acreditar nessas coisas.

        O plano de Deus não se direcionou para os ricos, porque eles se bastam a si mesmos, chegando a pensar que não precisam de Deus, pois têm tudo que quer. No tempo de Jesus, os Saduceus, escribas e fariseus misturavam política e religião de uma forma egoísta e gananciosa, deturpando o Judaísmo de Moisés e de Abraão, para ganhar muito dinheiro em nome de Deus. Eles enganavam os humildes mais a Jesus, não enganavam.

        Portanto, não se deixe enganar ou levar por promessas miraculosas, dos  Saduceus e Fariseus modernos, pois como Jesus disse, são lobos vestidos de cordeiros.   Que Deus em sua força protetora prometida por seu Filho Jesus Cristo aos apóstolos, nos livre da malícia e da maldade dessas pessoas. Amém.

 

Sal

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Jesus multiplica os pães (Mt 15,29-37) (02/12/09)

        Estamos sempre preocupados em multiplicar o nosso poder aquisitivo, ou seja, nosso salário, nosso dinheiro, nossa riqueza, nosso lucro, e também a nossa fama, nosso prestígio, nosso poder, a nossa aparência.  Mais tudo isso traz consigo a possibilidade de nos afastar de Deus e até mesmo nos conduzir ao inferno.

        Portanto, caros irmãos. Precisamos pedir a Deus em nome de Jesus, que multiplique em nós, a nossa caridade, nossa bondade, nossa capacidade de perdoar, nossa paciência, o nosso sorriso, o nosso amor ao próximo, pois assim, estaremos multiplicando um tesouro nos Céus.

        Jesus teve pena daquela multidão e multiplicou os pães alimentando a todos e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. Jesus é mais que um simples profeta, pois nenhum deles fez uma proeza dessa dimensão. Em uma demonstração pública de que o poder de Deus estava com Ele, Jesus nos deixa seguros e convictos de realmente Ele e o Pai são um, convictos de que quem o viu , viu o Pai. E de que a Ele foi dado todo o poder no céu e na Terra. Então, prezado irmão. Se às vezes passa pela sua cabeça um pequeno sopro de dúvida, pense no evangelho de hoje, pense nestas palavras que você acabou de ler. E se convença de uma vez por todas de que sem sombra de dúvidas, Jesus é Deus.

        Jesus também multiplica os nossos bens quando guardamos os seus ensinamentos e os ensinamos a outras pessoas. Ganharemos cem vezes mais nesta vida e ainda a vida eterna. E, esse  cem vezes mais   nos chega das formas ou maneiras mais inesperadas e incríveis. O que é certo garantir é que não falta absolutamente nada àquele ou aquela que se entrega ao serviço da Igreja e de Deus. Seja um padre, uma freira, um catequista ou uma coordenadora de uma pastoral. Porque Jesus não falha! Ele não é tratante como nós que prometemos ser fiéis, ser cristãos, mas quando chega a hora da onça beber água, nos esquecemos de tudo o que prometemos e falhamos feio. Jesus não falha porque Ele não é covarde como às vezes nós somos. Você pode contar com essa promessa, assim como todas as demais que Jesus fez. Darei cem vezes mais e ainda a vida eterna se deixarem mulher e filhos para evangelizar. E aí, meu jovem?! Está sentindo firmeza nessas palavras? Está se ligando? É com você mesmo que Jesus está falando nesse momento. Ele precisa de você para dar continuidade à sua missão na Terra. Vai pegar, ou largar? Você não vai se arrepender. E sabe porque?  Ele estará contigo todos os dias até o fim dos tempos, te dando apoio, coragem, assistência a todas as suas necessidades, amor através das comunidades, conforto, forças para vencer as tentações, etc. Ele te dará tudo isso e muito mais o que você nem ninguém jamais imaginou!  O quanto é maravilhoso o que o Pai preparou para aqueles que acreditam, e se entrega a seu serviço. 

 

Sal

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Uma casa sobre a rocha (Mt 7,21.24-27) (03/12/09)

        Jesus esclarece bem o que significa ser cristão de verdade. Não basta somente ouvir suas palavras com toda atenção, com todo respeito se não as colocarmos em prática. De nada adianta gritar pelo seu nome, bater na parede do templo, tocar  buzina, fazer gestos espantosos e gritar sai Satanás! Pois o importante é fazer a vontade do Pai, colocando em prática os ensinamentos do Filho.

        Tem gente que se julga santa, pelo fato de assistir missa todo dia, de rezar o terço, e de fazer longas orações. Isso tudo é muito bom, mas se não vier acompanhado de gestos de amor ao próximo, gestos de caridade, de tolerância, de paciência, de compreensão, etc. não valerá nada. É como uma casa construída sobre a areia. O vento e a chuva a levarão.   

        Do que adianta rezar vários terços, assistir várias missas por semana, ou decorar a Bíblia, se eu descrimino os pretos, os pobres, e os baianos ou nordestinos me sentindo superior a eles? E, olha que às vezes as discriminações são feitas em nome de Deus. É! É duro dizer isso, mais o pior é que é a pura verdade!  Tem pessoas que se julgando santas ou perfeitas, se acham no direito de julgar aqueles que não pensam como elas, e que não são da "raça superior".

        Não adianta fazer uma cara de santo, e fazer fofoca, falando mal das pessoas que não acompanham o nosso ritmo de vida.

        Construir uma casa sobre a rocha firme é amar a Deus de todo o nosso entendimento, com todas as nossas forças, e ao próximo como a nós mesmo. E quem ama o próximo não descrimina como fazia Jesus. Quem ama o próximo não prejudica ninguém. Quem ama o próximo mata a fome daquele que não tem o que comer.

        Caríssimos irmãos. A nossa religiosidade tem de estar apontada para o alto, para Deus, e apontada para os lados, para os irmãos. Parecida com a Cruz.( Sua cabeça aponta para Deus, e os braços aponta para os irmãos)  Se nos ligarmos somente em Deus  esquecendo do irmão, a nossa fé, ou religiosidade é MUTILADA, é incompleta, é como se faltasse um braço, ou os dois.

        Então vamos prestar atenção nos ensinamentos de Cristo neste evangelho de hoje, que nos orienta  para a verdadeira e completa religiosidade. Assim, nossa fé será parecida com aquela casa construída sobre a rocha. Pode bater o vento das tentações, da descrença, dos sofrimentos, que nós continuaremos firmes unidos a Deus através de Cristo e aos irmãos, rumo à morada definitiva. Porque ninguém se salva sozinho. Lembre-se disso!

 

Sal.

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A cura dos dois cegos (Mt 9,27-31) (04/12/09)

         Credes que eu posso fazer isso? Sim, Senhor, responderam eles. Então ele tocou-lhes nos olhos, dizendo: Seja-vos feito segundo vossa fé.

        É óbvio que Jesus sabia como ninguém, o que aqueles dois cegos queriam, e como eles confiavam no seu poder infinito de cura. Mas Ele quis ouvi-los.

        Jesus sabe tudo o que nós estamos precisamos, mesmo antes de pedirmos. Sabe de tudo o que se passa na nossa mente. Mas Ele quer ouvir a nossa oração pedindo, agradecendo, e louvando. Cristo insistiu por várias vezes através da palavra e do exemplo, que nós, seres limitados, fracos e incompletos, precisamos recorrer a força, proteção e  à graça de Deus a toa hora. E devemos recorrer a Deus principalmente para que tenhamos a sua força para vencer as constantes tentações do demônio.

        Do mesmo modo, Jesus não precisa de nós para nada, principalmente na evangelização. Mas Ele quis contar com a nossa colaboração, com o nosso trabalho de continuar a sua missão e a missão dos discípulos. Levar a palavra de Deus, para aqueles que ainda não a conhecem. Isto é uma honra muito grande para nós. Já pensou? Ser um continuador do trabalho do Mestre?  É muito para a nossa cabeça! Fala sério!  Devemos nos sentir muito honrados com a escolha, com o chamado de Cristo. Mais que esta sensação de importante não nos faça sentir melhor que ninguém. Pelo contrário. Isso porque fomos escolhidos para servir a Deus e ao irmão. A humildade, portanto, deve ser a nossa característica principal.

        Jesus também não precisa do nosso dinheiro. Ele poderia, por exemplo, fazer com que os vigários acertassem na Mega-Sena e todo problema financeiro das Paróquias estivesse terminado. Mas Deus quis contar com mais uma participação da nossa parte, para dar continuidade aos esforços dos primeiros iniciadores da Igreja. Ele quer ver, principalmente, a nossa atitude ao ofertar uma parte do nosso dinheiro. Ou seja, com que disposição nós faremos as ofertas. Se de boa vontade, ou de má vontade. Se for de má vontade ou para nos exibirmos, é melhor nem fazer nenhuma oferenda. Lembremos daquela  viúva que deu apenas umas moedinhas, mais o fez de todo o seu coração.

        Tudo isso é motivo de alegria para nós, o fato de Jesus querer a nossa participação ativa na construção de um Mundo melhor, na participação na construção do Reino de Deus que está sendo providenciado aqui nesta vida, e que e deve iniciar dentro de cada um de nós.

 

Sal

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Jesus tem misericórdia dos doentes (Mt 9,35-10.1.6-8) (05/12/09)

        Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas.

        No tempo de Jesus, o Serviço de Assistência Médico-Hospitalar era péssimo. Somente a classe privilegiada podia ter uma assistência médica decente. O povo sofria nas mãos de uma sociedade que em nome de Deus marginalizava os leprosos, proibia que alguém fizesse o bem para os doentes, e humilhava os enfermos que buscavam a cura na sinagoga.

        Eram os líderes judaicos (Sacerdotes, fariseus, partidários de Herodes e chefes da sinagoga) que faziam o povo sofrer por falta de atendimento médico, saneamento básico e uma medicina preventiva.

        Jesus tem misericórdia desse povo sofrido e discriminado principalmente pelos líderes religiosos, e o acolhe com grande bondade, cura os enfermos os quais O seguem, por dias inteiros, até no deserto deixando a memória de que "Jesus andou por toda parte, fazendo o bem e curando todos os que estavam dominados pelo diabo" (At 10,38);

        Jesus identifica-se com os pobres e com os enfermos tocando nos leprosos considerados impuros pelos fariseus que se diziam puros e santos.

        E você? O que tem feito pelos seus irmãos enfermos? Boa pergunta. Ou é a pergunta que pode decidir o futuro da sua alma.

 

 "Jesus faz bem todas as coisas. Faz os surdos ouvir e os mudos falar" (Me 7,37); "Nunca vimos uma coisa assim" (Me 2,12); "Toda a multidão se alegrava com as maravilhas que Jesus fazia" (Lc 13,17).

 

        Nos tempos atuais, também a medicina progrediu bastante, mas para o atendimento dos ricos, e da classe média alta, ou seja, para aqueles que podem pagar um Plano de Saúde. Porque a classe média baixa e os pobres que não podem pagar um Plano de Saúde, tem de ser atendidos no Pronto Socorro, ou tentar sobreviver pela automedicação, ou usando Ervas Medicinais, que por sinal, curam melhor que os remédios alopatas com seus efeitos colaterais.

        Os médicos preocupados com a automedicação, que reduz os seus lucros, exigem a receita médica na compra do remédio. Mas isso acaba acarretando outro tipo de efeito colateral econômico, para não dizer que é uma faca de dois gumes. Porque se o pobre não tem assistência médica adequada, se não pode pagar uma consulta médica na qual obterá uma receita ou prescrição para comprar o remédio, o que ele vai fazer? Ele vai se automedicar. É claro.

        Vivemos diante de uma medicina mercenária como nos tempos de Jesus. Quem pode, pode. Aqueles que não podem, como vão sobreviver?

        Prezados irmãos. Em nosso papel de cristãos atuantes, devemos sensibilizar todos os membros da comunidade cristã e estimular sua preocupação real e efetiva pelos doentes. Uma comunidade cristã que não conhece seus doentes, que não está a serviço deles, que não lhes dá lugar na comunidade, que não conscientiza os irmãos pobres sobre seus direitos, que não os ilumina no sentido de procurar cuidar da sua saúde e de seus filhos através de métodos de higiene, por exemplo, é uma comunidade que fez opção pelos poderosos, ao contrário de Jesus que fez sua opção pelos fracos e oprimidos.

        Precisamos denunciar essas injustiças. Porque Jesus quer  vida em abundância para todos. Ricos e pobres. E para se ter vida com saúde, a medicina precisa ser preventiva, e não curativa, com saneamento básico, e ensinamentos de  normas de higiene para os menos esclarecidos. Porque se evitarmos a doença através da higiene, e de uma boa assistência-médica preventiva, não precisamos gastar nosso pobre dinheirinho com remédios e internações. Deixe os Planos de saúde para aqueles que podem pagá-los.

 

Sal

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João Batista anuncia Jesus (Lc 3,1-6) (06/12/09)

        "Preparai o caminho do Senhor. Todos os vales serão aterrados, e todos os morros e montes serão aplanados. Os caminhos tortos serão endireitados, e as estradas esburacadas serão consertadas.
E todos verão a salvação que Deus dá."

        João está pregando na borda do deserto, nas proximidades do rio Jordão. Está anunciando a vinda do Menino Jesus. Ele prepara "o caminho do Senhor" para uma nova terra, a terra prometida, uma terra onde o Judaísmo foi desfigurado, o povo descriminado, oprimido e até escravizado, pelo governo teocrático do Saduceus e outros privilegiados. João Batista é aquele que anuncia a solução definitiva para tudo isso desde que façamos a nossa parte. Desde que endireitemos os nossos caminhos e trabalhemos na construção de um mundo novo de justiça e paz, a qual encontra sua plenitude em Jesus, o Filho de Deus.

        A sua missão local é discernir e libertar o povo das falsas ideologias emanadas do poder econômico, associado ao poder político-religioso centralizado em Jerusalém pela aristocracia dominante.

        João Batista na esperança de que o Messias vai realizar isso e muito mais, sugere que devemos mudar totalmente a nossa perspectiva de vida.

        Colinas ou montes e vales representam hoje os altos e baixos da nossa personalidade. Um dia estamos com Deus, e no outro dia o expulsamos de nós pelo pecado cometido. João nos exorta a parar com essa vida de aproximação e afastamento de Deus.

        Caminhos esburacados são os pequenos pecados veniais, que vão esburacando e enfraquecendo o nosso estado de graça, até se transformar em uma cratera que só uma confissão pode aterrar.

        Caminhos tortuosos são os nossos vacilos de fé. Uma guinada para a direita, quando estamos em alta com a nossa fé. Uma virada para a esquerda é quando surge uma dúvida, um questionamento, que é digno daquele puxão de orelha que Jesus deu a Pedro. "Porque duvidaste?  Homem de pouca fé".  

        João nos convida a endireitar a nossa vida espiritual para que nos tornemos menos indignos de receber o Filho de Deus. Assim como precisamos hoje nos tornar menos indignos de receber Jesus nas aparências de pão e de vinho.

        E faremos isso quando precisamos. Quando ao pecar gravemente, voltemos a amizade com Deus através de uma boa confissão. E é bom que façamos uma boa limpeza em nossa alma procurando o sacerdote para receber Jesus Menino. Para que a nossa alegria na noite de Natal não seja uma alegria meramente social, mais sim uma alegria celestial. Uma alegria que brota de nosso interior modificado pela presença de Cristo. Uma alegria que  não é apenas pelo presente que ganhamos ou pela embriaguês da bebida que tomamos. Mas sim, uma alegria de quem está comemorando o aniversário de Cristo, aquele que quis ser o alimento da nossa alma e que recebemos  através da Hóstia Consagrada.

        A satisfação de fazer as pazes com o irmão, de perdoá-lo, e de voltar a desejar a ele um feliz natal do fundo da alma, não só a ele, mas a todos os irmãos e irmãs do nosso convívio.

        Advento é a espera desse momento maravilhoso! Cristo não vai nascer no próximo dia 25 de dezembro. Vamos comemorar o seu aniversário. Mas Ele pode e deve nascer ou renascer em cada um de nós.

 

Sal

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sugestões de reflexões para a semana (23/11/09 a 29/11/09)

        Última semana do Tempo Comum. Domingo já começa o Tempo do Advento, que é a preparação para o Natal de Jesus.

        Neste domingo à noite, voltando de uma viagem de Maceió para João Pessoa, perdi o controle do carro e acabei capotando. Não bati em ninguém, nem em lugar nenhum e nem cheguei a sair da pista. Simplesmente me desconcentrei e não percebi a tempo que havia um desvio na pista. O carro ficou bem acabado, mas eu não machuquei absolutamente nada, graças a Deus. Agradeço muito pelas orações de todos vocês que acompanham o nosso blog e as nossas reflexões do Evangelho. Obrigado de coração. Que Deus abençoe a vida de vocês como tem abençoado a minha.

        Boa semana!

 

Segunda-feira (23/11/09) (Lc 21,1-4)

- Oferendas no Templo (Sal)

- Você oferta tudo o que tem (e o que é) a Deus? (Jailson Ferreira)

 

Terça-feira (24/11/09) (Lc 21,5-11)

- Jesus e o Templo (Sal)

- A profecia do fim dos tempos (Jailson Ferreira)

 

Quarta-feira (25/11/09) (Lc 21,12-19)

- Perseguições futuras (Sal)

- Uma profecia e uma promessa (Jailson Ferreira)

- Fé inabalável (Raoni Mendes)

 

Quinta-feira (26/11/09) (Lc 21,20-28)

- A queda de Jerusalém (Sal)

- Jesus nos prepara para a sua vinda (Manuele Jardim Pimentel)

 

Sexta-feira (27/11/09) (Lc 21,29-33)

- Os Sinais do fim dos tempos (Sal)

 

Sábado (28/11/09) (Lc 21,34-36)

- Aproveitar os últimos dias (Sal)

- Por que negamos a Deus? (Rosa Camila)

 

Domingo (29/11/09) (Lc 21,25-28.34-36)

- Vigiar e orar (Sal)

- A queda de Jerusalém (Sal)

- Jesus nos prepara para a sua vinda (Manuele Jardim Pimentel)

- Aproveitar os últimos dias (Sal)

- Por que negamos a Deus? (Rosa Camila)

 

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Oferendas no Templo (Lc 21,1-4) (23/11/09)

        O Templo de Jerusalém assim como os templos ou paróquias de hoje, precisam de dinheiro para a sua manutenção, seja esse dinheiro oriundo dos bolsos dos ricos ou dos bolsos dos pobres.

        A reflexão que o evangelho de hoje nos proporciona é sobre a qualidade ou validade de uma oferta. Ela pode ser feita para a própria auto-afirmação, ou uma exibição de poder a qual humilha os pobres, ou pode ser feita de todo coração, para a glória de Deus.

        Já escrevi aqui que conheci ricos que ajudaram a Igreja, (templo) principalmente nas construções e reformas, e que fizeram questão do anonimato. Maravilha! Trata-se de uma oferta perfeita, uma oferenda entre a pessoa e Deus. Esse é um tipo de contribuição muito bem-vinda para a Igreja qe precisa, e para o contribuinte anônimo, que sem a menor sombra de dúvida, será muito bem recompensado por Deus, em mais lucros, saúde proteção da família, etc. Porque neste caso trata-se de ricos, porém caridosos. Você deve estar pensando aí. E isso existe?  Sim, Clero que existe! Graças a Deus!

        Porém, se existem ricos que fazem doações ou ofertas e chamam a reportagem para fazer a cobertura jornalística, incluindo o visual da sua pessoa e seu depoimento, essa foi um tipo de oferta que é boa para a Igreja materialmente, mas infelizmente, para o contribuinte, não valeu nada em termos de vida eterna, pois como disse o próprio Jesus, já receberam a sua recompensa.  

        Prezados irmãos. A viúva do Evangelho de hoje, representa todos nós que fazemos nossas pequenas ofertas, que se tornam grandes oferendas aos olhos de Deus, porque as fazemos com amor, com desprendimento, e com a convicção de que não estamos dando uma esmola, porque Deus não precisa do nosso dinheiro. Ele quer apenas ver a nossa verdadeira  gratidão. A oferta daquela viúva foi a maior, porque ela a fez, como gostamos de nos expressar,  de todo o seu coração, e  com todo o seu entendimento, de que estava contribuindo para a glória de Deus, ao contrário daqueles ricos, que contribuíram visando a sua própria glória pessoal. Portanto, a diferença entre a oferta dela e as ofertas dos ricos, está na intenção.

        Podemos observar que nas paróquias das periferias das cidades, onde o dinheiro é escasso, é muito comum os fiéis fazerem mutirões de limpeza, de reformas e até de construções,  que são doações de si mesmo, da sua força de trabalho, para a glória de Deus. Pedreiros, eletricistas, carpinteiros, técnicos em informática, e outros trabalhadores braçais incluindo mulheres, adolescentes e até mesmo crianças. Cada um ofertando o que sabe e pode fazer da melhor forma, para que naquele bairro seja construído ou reformado o templo que é a morada de Deus no meio de nós.

 

Sal

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Jesus e o Templo (Lc 21,5-11) (24/11/09)

        Jesus não estava admirando a majestosidade ou a beleza material da construção do templo, porque tudo aquilo para Cristo, não passava de coisas supérfluas e passageiras, estavam com seus dias contados.

        Os profetas já haviam anunciado a destruição do Templo. O edifício em si não tinha a menor importância. O que importava era o seu significado de morada de Deus. E isso explica a indignação ou tristeza de Jesus por causa da deturpação pelos líderes judaicos sobre o verdadeiro objetivo ou sentido religioso do Templo, de ser a casa de se Pai, Casa de Oração, e presença de Deus no mundo. Esse verdadeiro e santo sentido do Templo, havia se perdido pelo decorrer do templo através das injustiças cometidas pelos líderes  religiosos em prejuízo dos mais fracos. Também pelo fato do Templo ter se transformado em um centro comercial internacional.  Era gente que vinha de vários lugares e países para fazer oferendas  através de sacrifícios de animais. E era aí que os líderes judaicos ganhavam dinheiro.

        A idolatria comia solta. Isto porque o Deus de Moises, de Abraão, de Isaac e Jacó havia sido deixado de lado, e o que se adoravam eram os falsos deuses. Era idolatria misturada com poder político ou politicagem, pois os únicos interesses defendidos eram os interesses da classe privilegiada.

        Portanto, a destruição do Templo no sentido de prédio ou edifício, serviria para acabar com tudo aquilo, com  toda aquela parafernária praticada em nome da fé.

         "Vede que não sejais enganados. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e ainda: O tempo está próximo. Não sigais após eles."

         Prezados irmãos e irmãs. Nós não vamos fazer isso. Desfigurar o santo sentido do nosso templo. Tanto do nosso corpo que é templo do Espírito Santo, como do templo da nossa paróquia ou da nossa capela, onde está presente o Deus Vivo no meio de nós. Vamos abominar o que faziam os líderes judaicos. Não vamos permitir que ninguém em nome da fé ou coisa parecida, transforme a morada Deus em um centro comercial ou comitê político local. Seja cristão atuante. Pegue uma corda e a transforme em chicote e expulsa aqueles que estão bagunçando o nosso Templo.  

 

Sal.  

HOMILIA DOMINICAL

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Perseguições futuras (Lc 21,12-19) (25/11/09)

        Jesus está prevenindo os discípulos sobre as perseguições que poderão vir sobre eles. E avisa para que não tenham medo porque  o Espírito de Deus estará com eles, colocando em suas mentes e bocas as devidas respostas, na hora certa.

        A essência do discurso remonta ao próprio Jesus, mas foi afetada pela experiência da Igreja primitiva ao testemunhar a queda de Jerusalém e a perseguição dos primeiro mártires. Os leitores do Evangelho poderiam se lembrar de exemplos concretos da perseguição anunciada por Jesus. Na menção de "os reis e os governadores" eles veriam a fisionomia de Herodes e Pilatos e, provavelmente, de Agripa I e Agripa II, Félix e Festo (At 12; 24-26). Os discípulos de Jesus não devem ficar  ansiosos sobre a perseguição futura. Pelo contrário, terão a oportunidade de dar testemu­nho de sua fé. Não devem se preocupar com o que dizer no tempo de julgamento, pois pela assistência do Espírito Santo eles falarão com uma sabedoria divina que ninguém poderá contradizer.       

        Os seguidores de Jesus devem carre­gar a cruz durante todo o caminho do Calvário, como ele fez. Não obstante isso, Jesus promete que nada de mal acontecerá nem a um só fio de cabelo, pois ele estará conosco a o fim dos tempos.

        Prezados catequista, seminaristas, padres e freiras.  Que as palavras de advertência do Evangelho de hoje não nos assuste, não nos amedronte, não nos acovarde quanto às possíveis perseguições que poderemos enfrentar, como outrora enfrentaram alguns padres e religiosos nos tempos da ditadura. Em nossas orações não nos esqueçamos de rezar para esses tempos idos não se repitam mais, e para que sempre nós teremos a prometida proteção de Deus que é Pai, e por isso nunca  nos abandonará.

        Não devemos nos esquecer também que medo exagerado é sinônimo de falta de fé. Ter medo, repito, é coisa normal do ser humano. É um mecanismo de defesa. A descarga da adrenalina provoca em nosso organismo, uma atitude reflexa ou instintiva de atacar ou fugir diante do perigo. Porém, o estar em constante estado de medo, de perseguições, é esquizofrenia, ou falta da devida confiança na força protetora de Deus Pai.

        Você está diante de um perigo? Reze. Comece a rezar o Pai Nosso. Provavelmente as circunstâncias  advindas da situação de perigo não o deixa terminar a oração, e quando você percebe, vê que parou de rezar, então comece de novo. Pai Nosso...  E com certeza o socorro divino virá!

 

Sal

HOMILIA DOMINICAL

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A queda de Jerusalém (Lc 21,20-28) (26/11/09)

        Jesus reduz o alcance de sua visão do fim do mundo à destruição de Jerusalém. Lucas modifica o relato de Marcos, não fazendo menção ao "Abominável Devastador", nem ao abrandamento do desastre. Acrescenta uma descrição do fim de Jerusalém. Escrevendo para pa­gãos, Lucas realça o papel que teriam na queda de Jerusalém. O enigmático "tempo dos pagãos" refe­re-se à era da missão dos pagãos, que tem seu início relatado nos Atos dos Apóstolos.

        A vinda do Filho de Deus. O "tempo dos pagãos" durará até o fim; seu cumpri­mento  traz Jesus de volta ao tema do fim do mundo. O abalo das forças cósmicas anunciará a chegada do fim. Então o Filho do Homem, o Senhor ressuscitado a quem foram dados julga­mento e autoridade, virá na glória divina. Será razão para o pânico dos inimigos de Deus, mas os discípulos devem erguer-se, vigilantes e preparados, como o povo do êxodo para a libertação enviada por Deus.

        Prezados irmãos. Quando chega o fim da nossa existência pessoal, também as nossas forças físicas serão abaladas começando pelo nosso esqueleto, a nossa locomoção vai sendo dificultada pela artrose doença degenerativa que ataca os ossos.  A nossa audição, memória, o colesterol, o açúcar no sangue, o enfraquecimento do coração... Que dureza! Esses sinais anunciam o início do nosso fim. E feliz daquele ou daquela que pela confiança em Deus, ainda tem a capacidade de sorrir.

        Quando chega essa fase da nossa vida devemos concentrar nos cuidados que devemos ter com o nosso corpo, queimando o açúcar e o colesterol, e cuidando dos nossos ossos, etc. Gostaria muito de dar umas dicas de remédios naturais, mais tenho de ser precavido para não ser acusado de prescrição indevida.

        Por outro lado, o cuidado maior que devemos ter, é para que não sejamos pegos desprevenidos. Para que estejamos preparados e prontos, em estado de graça quando o nosso momento chegar. Prontos para a viagem final.

 

Sal

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Os Sinais do fim dos tempos (Lc 21,29-33) (27/11/09)

        Pela adição de outras árvores, a imagem da fi­gueira é ampliada para ambientes onde figos fos­sem desconhecidos. Os rebentos primaveris são sempre sinal de que o verão está próximo. A declaração sobre "esta geração"  parece difícil. Não signi­fica que o fim do mundo virá antes que a geração de Jesus passe (essa geração já havia passado quando isto foi escrito). A ênfase da declaração está na cer­teza dos acontecimentos anunciados por Jesus e pro­vavelmente isso significa que o primeiro dos acon­tecimentos que levam ao fim do mundo (a queda de Jerusalém) acontecerá dentro da experiência dessa geração. A palavra de Deus, trazida nas palavras de Jesus, dá testemunho dessa profecia.

        Depois de descrever os dias da vinda do Filho De Deus, Jesus exorta os ouvintes a adotar a conduta apropriada para esperar sua volta. Sua advertência é principalmente contra os prazeres e cuidados repre­sentados pelos "espinhos" da parábola do semeador.  Essas pressões da vida cotidiana tranqüilizam as pessoas com uma falsa segurança. A exortação para vigiar e rezar prenuncia o mesmo apelo durante a agonia de Jesus no jardim.  A passagem ter­mina com um resumo da atividade típica de Jesus durante esses últimos dias em Jerusalém. Ensinava no Templo durante o dia e passava a noite em oração no monte das Oliveiras. Embora os chefes procurassem a maneira de fazê-lo desaparecer, o povo, porém, continuava ansioso para ouvi-lo.

        Antigamente as pessoas viviam muito preocupadas com o fim do mundo. Jesus, não especifica uma data para isso, da mesma forma que não nos dá uma data para o dia da nossa morte. Mais uma coisa Jesus insistiu. Que devemos estar preparados, justamente por não saber o dia nem a hora.

          Por outro lado, Jesus fala em sinais da aproximação do fim. E nós devemos prestar atenção para perceber os sinais da vinda do Filho de Deus. E Segundo Jesus não será tão difícil. Assim como o agricultor percebe a proximidade do verão, quando as árvores começam a frutificar, também nós perceberemos a aproximação da chegada do Reino, observando os sinais que nos foram indicados por Jesus.
         Prezados irmãos. Na verdade, não se trata de ficarmos concentrados rezado um terço atrás do outro esperando o fim. Já imaginou um idoso, uma idosa se trancar no quarto e ficar rezando, rezando e nem tomar mais banho alegando que está esperando a sua hora?

        Não. Devemos esperar a nossa hora em atividade de acordo com as nossas condições físicas. Continuar evangelizando até quando estiver lúcido(a). Nem o idoso pode se entregar, nem as comunidades cristãs devem se fechar em orações contínuas esperando o fim do mundo, e a vinda do Senhor. Esta seria uma atitude egoísta e Jesus não quer isso de nós. Ele quer uma espera na atividade, e não na ociosidade. Devemos estar em constante atividade, mesmo porque temos a missão de transformar o mundo, de  preparar a humanidade para a espera do Senhor.

 

Sal

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