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domingo, 20 de março de 2011

Falar é fácil (Mt 23,1-12) (22/03/11)

        Nós catequistas precisamos tomar muito cuidado para que não sejamos iguais aos fariseus.

        Os mestres da Lei e os fariseus conheciam tão bem a  Lei de Moisés, que até foram elogiados pelo próprio Jesus. Porém, a melhor parte, ou a melhor coisa, ele não possuíam ou não cumpriam, que era a virtude de praticar o que ensinavam. "Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam."

        Prezados catequistas, longe de nós uma coisa dessas! Já imaginou  um pai de um dos nossos  "alunos" do catecismo nos pegar em flagrante fazendo uma daquelas coisas? Ou mesmo um dos jovens ou uma das crianças para as quais com cara de santos nós falamos de Jesus, nos encontrar em algum lugar  fazendo uma coisa indigna de nós?

        Jesus disse que os fariseus exigiam demais dos outros com relação ao cumprimento da Lei de Moises, porém, eles  eram incapazes de fazer o mesmo. Eram incapazes de praticar o que ensinavam!

        Os fariseus diante do público se comportavam se mostravam como santos. Também nós não podemos nos esquecer que somos pessoas conhecidas por muitos, e que sem menos esperar, em algum lugar mesmo distante da paróquia, podemos estar sendo monitorados, observados por um adolescente, ou mesmo pelos seus pais.

        Assim, prezados evangelizadores, que seja o nosso comportamento na rua, do mesmo jeito que nos comportamos dentro da igreja, e na hora da nossa reunião com os jovens. Nada mais, nada menos, e que nunca damos maus exemplos nem escandalizemos ninguém com a nossa conduta fora do altar, e das dependências da igreja.

        Que não tenhamos a inclinação de fazermos as coisas unicamente para sermos vistos, ou bem vistos pelas pessoas.  Somos luz do mundo sim, mas a nossa luz reside nas nossas boas obras. Lembra? E não na nossa mania de querer aparecer!

        Sejamos imitadores de Cristo, modestos, humildes, e nunca nos julgar perfeitos ou mesmo santos.

        Também não devemos ter aquela cara de quem sabe tudo, de quem basta a si mesmo, nem um ar de importante pelo fato de sermos catequistas. Pelo contrário, devemos na nossa humildade, ter atitudes e compromissos de servir, disposição de quem está ali também para aprender, e não apenas para ensinar, pois, "pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado."

 

Sal.

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