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segunda-feira, 14 de março de 2011

A justiça de Deus e a justiça dos homens (Mt 5,20-26) (18/03/11)

        Todos gostam da justiça, porém, de uma justiça que defenda os seus direitos. Se sou rico eu quero uma justiça que me proteja dos pobres, para que eles não invadam as minhas propriedades, que sejam punidos caso invadam a minha residência, me assaltem me roubem. Se sou pobre eu quero uma justiça que me defenda da exploração dos ricos, dos salários injustos, das discriminações, etc. Enfim, cada grupo social defende leis que lhes garantam o seu status, a segurança da sua classe social.

        E essa justiça feita pelos homens, é baseada em valores  que se fundamentam em princípios, critérios puramente humanos.

        Para os cristãos, que seguem a justiça divina, às vezes  ficam numa situação moralmente conflitante, por terem de obedecer sob pena de punição, as leis da justiça dos homens, as quais nem sempre são justas. Como exemplo disso podemos citar a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia...

        No Evangelho de hoje, Jesus explica que podemos matar uma pessoa de várias maneiras, e não somente eliminando a sua vida. E, geralmente, matamos mais com a nossa língua, pelas ofensas dirigidas ao irmão, desde uma simples brincadeira, até a famosa ofensa a sua mãe.  Matamos também quando descartamos um certo irmão, uma certa irmã, eliminando-a da nossa vida, seja ficando de mal, seja desprezando, seja excluindo, seja ignorando, etc. E geralmente fazemos isso por ela ser pobre, chata, feia, velha, negra, e principalmente por não ser do meu nível sócio-econômico, etc.  

        A questão do divórcio que tanto afeta as nossas famílias atuais, e principalmente os filhos desses casais, é algo cruciante, pois o ser humano ao aprovar a o divórcio, declara um rompimento com a Lei de Deus.  Jesus foi bem claro ao nos mostrar as conseqüências de uma separação: a infelicidade dos filhos, a destruição da espiritualidade dos dois, marido e mulher, e a repercussões  na vida social, etc.

        Caríssimos. Consideremos que embora estejamos neste mundo de passagem, temos de conviver com a sua justiça, para não sermos enquadrados por discriminação, por exemplo. Mas tenhamos sempre em nossa mente que somos criaturas de  Deus que fazemos parte  da sociedade, porém, somos participantes da vida e da justiça divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, é o único e verdadeiro critério da justiça.

 

Sal.

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