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domingo, 27 de setembro de 2009

Uma só carne (Mc 10,2-16) (04/09/09)

         Prezadas irmãs, e prezados irmãos. Através da liturgia de hoje, Jesus nos convida a refletir sobre o divórcio. Sobre a instituição do casamento que Deus uniu e o homem nem a mulher tem o direito de separar. Mas infelizmente, muitos homens e mulheres  têm separado muitos casamentos unidos por Deus. E Jesus é categórico  ao dizer, que.  "O homem que mandar a sua esposa embora e casar com outra mulher estará cometendo adultério contra a sua esposa. E, se a mulher mandar o seu marido embora e casar com outro homem, ela também estará cometendo adultério."         

          Os fariseus mais uma vez procuraram um motivo para enquadrar criminalmente  Jesus em algum artigo da Lei machista que associava o casamento à posse de bens materiais e dava ao homem o direito de repudiar sua mulher, relegando esta a uma posição de submissão. Jesus, porém, mostra o outro lado da moeda, ou seja, Ele recorre ao Projeto criador de Deus, para responder a interrogação maliciosa dos seus oponentes.

Na primeira leitura nós vimos que o homem e a mulher  foram trans formados em uma só carne pelo matrimônio, em igualdade de condições e de direitos. E é exatamente isso que Jesus mostra na sua resposta aos fariseus arrogantes e machistas.

Prezados irmãos e prezadas irmãs. É uma grande ilusão a ambição  da aquisição dos bens materiais pelo chamado  "golpe do baú". Porque a união da carne e da mente entre o casal, só subsiste se houver amor e a bênção de Deus através do sacerdote. Amor que deve ser verdadeiro de ambos os lados. Esse amor é o cimento que vai consolidar aqueles dois corpos e aquelas duas mentes para o resto da vida, até que a morte os separe.

Se você pesquisar o Catecismo da Igreja Católica, ou conversar com o padre, vai saber que, em certos casos, a Igreja reconhece a anulação do casamento, até mesmo de casos em que existam filhos, ou que o casal esteja junto há muitos anos. Mas não é por causa disso, que você  agora vai pensar: Ah! Legal! Minha mulher ronca. Eu posso me separar?  Não!  Meu marido  já não é mais aquele, anda bebendo muito... então  eu estou livre para...  A resposta é, não! Mas por  quê? Porque o que Deus uniu, nem o homem nem a mulher podem separar.

Lamentavelmente, nem sempre os dois, maridos e mulher são católicos  atuantes. E isso acontece, porque o amor surge indistintamente da convicção religiosa dos dois. E, também, as pessoas não se preocupam na hora de se escolherem, em saber qual a religião do outro. Dessa forma, podemos observar que nas comunidades paroquiais, a maior  parte dos cristãos atuantes são  do sexo feminino, onde vemos as esposas participando da catequese ou da liturgia, enquanto os maridos não se encontram  presentes.

Por outro lado, às vezes temos cristãos atuantes do sexo masculino desacompanhados de suas respectivas esposas.

 

Sal 

VEJA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA

http://reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com/



2 comentários:

  1. Concordo com o texto quanto ao "O que Deus uniu, o homem não separa". Também acredito que sem Deus não há união. Porém discordo do trecho: "Lamentavelmente, nem sempre os dois, maridos e mulher são católicos atuantes." Conheço um casal, 33 anos de casados, extremamente católicos, atuantes, família, também, extremamente católica, que se separaram quando o marido assumiu uma posição profissional de destaque, sendo cobiçado por outra "cristã", casada, cujo marido estava desempregado. Essa cristã seduziu o cristão, que, por sua vez, não pensou em sua família, não pensou em suas filhas, não pensou em Deus. Ou seja: "O sucesso subiu à cabeça" e, hoje, a família desfeita, filhas arrasadas, esposa infeliz... Por quê?

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  2. caro irmao, infelismente foi o que vc disse, o sucesso subiu a cabeça. o amor nunca existiu.

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