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sábado, 28 de novembro de 2009

A cura dos dois cegos (Mt 9,27-31) (04/12/09)

         Credes que eu posso fazer isso? Sim, Senhor, responderam eles. Então ele tocou-lhes nos olhos, dizendo: Seja-vos feito segundo vossa fé.

        É óbvio que Jesus sabia como ninguém, o que aqueles dois cegos queriam, e como eles confiavam no seu poder infinito de cura. Mas Ele quis ouvi-los.

        Jesus sabe tudo o que nós estamos precisamos, mesmo antes de pedirmos. Sabe de tudo o que se passa na nossa mente. Mas Ele quer ouvir a nossa oração pedindo, agradecendo, e louvando. Cristo insistiu por várias vezes através da palavra e do exemplo, que nós, seres limitados, fracos e incompletos, precisamos recorrer a força, proteção e  à graça de Deus a toa hora. E devemos recorrer a Deus principalmente para que tenhamos a sua força para vencer as constantes tentações do demônio.

        Do mesmo modo, Jesus não precisa de nós para nada, principalmente na evangelização. Mas Ele quis contar com a nossa colaboração, com o nosso trabalho de continuar a sua missão e a missão dos discípulos. Levar a palavra de Deus, para aqueles que ainda não a conhecem. Isto é uma honra muito grande para nós. Já pensou? Ser um continuador do trabalho do Mestre?  É muito para a nossa cabeça! Fala sério!  Devemos nos sentir muito honrados com a escolha, com o chamado de Cristo. Mais que esta sensação de importante não nos faça sentir melhor que ninguém. Pelo contrário. Isso porque fomos escolhidos para servir a Deus e ao irmão. A humildade, portanto, deve ser a nossa característica principal.

        Jesus também não precisa do nosso dinheiro. Ele poderia, por exemplo, fazer com que os vigários acertassem na Mega-Sena e todo problema financeiro das Paróquias estivesse terminado. Mas Deus quis contar com mais uma participação da nossa parte, para dar continuidade aos esforços dos primeiros iniciadores da Igreja. Ele quer ver, principalmente, a nossa atitude ao ofertar uma parte do nosso dinheiro. Ou seja, com que disposição nós faremos as ofertas. Se de boa vontade, ou de má vontade. Se for de má vontade ou para nos exibirmos, é melhor nem fazer nenhuma oferenda. Lembremos daquela  viúva que deu apenas umas moedinhas, mais o fez de todo o seu coração.

        Tudo isso é motivo de alegria para nós, o fato de Jesus querer a nossa participação ativa na construção de um Mundo melhor, na participação na construção do Reino de Deus que está sendo providenciado aqui nesta vida, e que e deve iniciar dentro de cada um de nós.

 

Sal

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