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sábado, 22 de maio de 2010

“Assim como o Pai me amou, eu amo vocês.” (Jo 15,9-11) (06/05/2010)

        O evangelho de hoje é continuação do evangelho de ontem. No qual Jesus disse que Ele era a videira verdadeira, o Pai o agricultor, e nós ramos. E permanecendo unidos a Ele produziremos bons frutos, principalmente frutos de amor, de justiça e de vida. E hoje Ele diz aos discípulos que o mesmo amor que recebeu do Pai, e o mesmo amor que Ele tem por seus discípulos. É o amor que nós une ao Pai, e assim devemos permanecer para que nossa alegria seja plena e verdadeira. Jesus nos revela a face do Pai, o Deus que é amor, e que nos amou tanto que Deus seu Filho para que morresse por nós, nos libertando de nossos pecados e garantido assim nossa salvação.  O evangelho de hoje Jesus nos revela um Pai, diferente do Deus que os antepassados falavam, um Deus de poder, vencedor, dominador, conquistador. Mas, um Deus que é puro amor e misericórdia, um amor gratuito, um amor sem interesse, um amor que gera e alegria.

        O mundo nos oferece hoje, caminhos e facilidades com promessas de encontrar a felicidade, pode ser um carro novo, um computador ou um celular de ultima geração, aquela bebida vai te fazer sentir uma sensação inigualável, aquela roupa e aquele perfume que te deixarão irresistível. É isso que a propaganda enganosa, faz com a gente, de repente eu posso ser melhor que outro, serei invejado se possuir aquele objeto. Que alegria ou felicidade é essa? Daqui a pouco será exibido algo novo que poderá me proporcionar mais felicidade e prazer. E eu vou correr atrás. Isso é viver e ser feliz? É um ciclo vicioso, que oprime e exclui que não adquire o que é oferecido, aliena e aprisiona quem só pensa em consumir, que acredita que assim será feliz ... Essa falsa alegria ou felicidade não gera vida, não gera amor, leva sim o ser humano a solidão, a insatisfação, a falta de amor e de vida.

        Não existe felicidade maior em saber que Deus nos ama, Jesus nos ama, apesar de dos nossos defeitos, de nossas desobediências aos seus mandamentos. É no amor verdadeiro, sem punição, no amor divino que encontramos a satisfação, e nos sentimos completos. Esse amor divino, sem interesse deve ser partilhado com o próximo. O que Jesus nos pede é para que permaneçamos em seu amor, para que guardemos os seus mandamentos, na mesma medida em que Ele obedeceu os mandamentos do Pai e permanece em seu amor. Esse amor que recebemos de Deus, de Jesus, é o amor que devemos ter ao próximo, um amor puro e sem interesse.

 

Oração:

Pai, completa a alegria que o Espírito Santo faz brotar em mim, pois estou disposto a permanecer unido a ti e a teu Filho, e a ser fiel aos teus mandamentos, apesar das adversidades, dando o melhor de mim aos meus irmãos e às minhas irmãs.

 

Um abraço a todos.

 

Elian

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